Retention

31/08/2009 - Leave a Response

O que os  seus alunos estão comprando?

Musculação X No Pain  No Gain!

Fitness X  Me arrebenta que eu gosto!

Sabendo que o Entretenimento e a busca do  Prazer é o melhor negócio hoje.

Porque não oferecer estes produtos?

Sauna após o treino (Relax e Prazer) “Endorfinas”, os alunos vão sempre se lembrar dos últimos minutos da aula.

Dica: SaunaSe a sua academia não pode investir compre uma ducha turbo.

Dica:

Degustação: Agregue valor , faça parcerias com lojas de suplementos e e encante seus alunos oferecendo sucos e repositores pós treino.

Vitamina

Lembre-se:  Convivio Social é um dos pilares da Retençao.

Sucesso não vem por acaso.

A Arte de Servir

29/08/2009 - Leave a Response

A Arte de Servir: Garçon X Instrutor

O garçon observa atentamente o movimento do cliente e atende suas necessidades antes mesmo de ser “solicitado”.

garçon Leia: Mateus 23,11

Dicas de atendimento na Musculação

29/08/2009 - Leave a Response

montanhaA Academia que você trabalha não cresce?
Observe a natureza e aprenda!
Quando você está no “APICE” da montanha observe que não há (Arvore).
Mas ao se deparar com o “Vale” você percebe que é nele que Deus da o crescimento.
Leia Mt.7,17

Retention

02/08/2009 - Leave a Response

Retention

Seu aluno é Proativo ou Reativo?

Proativo – Aluno que quer ser o criador de novas situações; ser a causa; precisamente estar no controle das coisas.

Reativo – Alunos que esperam as coisas acontecerem; que estão sob controle; normalmente gostam de receber instruções.

O que tem haver tudo isso com academia?

As pessoas frequentemente são a mistura dos dois tipos, podendo ser proativas em determinadas áreas, mas reativas em outras.

O que diferencia uma pessoa proativa de uma reativa é a Atitude.

O proativo esta consciente de que suas idéias e conceitos podem estar equivocados e estar aberto para aprender e mudar, é virtude neste perfil de pessoa. Ele assume riscos e também responsabilidades por qualquer erro. “Qual o professor de musculação”, que já não teve o prazer de receber um aluno que ao chegar à sala de aparelhos, disse a seguinte frase: “Eu já tenho o meu treino”.

Isto hoje é uma realidade, há muito conteúdo de treino na internet, sabemos que tem “joio”, mas também tem “trigo” nesse meio.

Gostemos ou não, esse aluno compõe uma boa fatia do orçamento do negocio.

Esses alunos geralmente são formadores de opinião, são multiplicadores e fieis na academia que treinam.

Por se emanciparem do professor, “controle” não funciona.

Periodização e metodologia só têm à adesão neste perfil de aluno, se o plano estiver bem estruturado e com objetivos precisos.

Já os alunos “reativos” hipoteticamente são mais fáceis, pois como foi comentado no inicio, são pessoas que esperam as coisas acontecerem.

Este perfil de aluno depende sempre do professor no processo de aprendizagem e na montagem de planilhas de treino.

Quando não atinge seu objetivo culpa o professor, os aparelhos, o treino, a academia e assim por diante.

O reativo é o tipo de aluno que se adapta muito bem, a periodização e a metodologia de treinamento, pois gosta de ser direcionado e dirigido no processo.

Conclusão

A identificação do aluno proativo e reativo na sala de musculação são de vital importância no processo de ensino e aprendizagem e principalmente no que diz respeito à implantação de periodização, planos de metas ou método didático pedagógico na musculação.proprietario flex

Sistemas de Treinamento de Força Programado

13/07/2009 - Leave a Response

O fato que um sistema tenha sido usado por um numero suficiente de pessoas para ser reconhecido indica que ele tem um bom índice de sucesso na obtenção das mudanças desejadas e pode, então, merecer um exame para se verificar como concluí-lo no planejamento de um programa Fleck Kraemer (1994).

Muitos erros comuns são feitos pelos iniciantes no treinamento de força ao examinar os programas. Um erro é assumir que o sistema usado por um fisiculturista campeão ou um levantador olímpico de peso é o melhor para uma pessoa iniciante.

Um registro do treinamento é de grande valor para determinar qual é o sistema de treinamento ou a variação de um sistema que funciona melhor para cada individuo ou grupo. Sem um registro das sessões de trabalho, a progressão de um programa que mostrou ser eficiente para desenvolver força muscular, potencia ou hipertrofia muscular não será lembrada com detalhes suficientes para repeti-la.

Um registro de treinamento responde muitas questões relativas a resposta individual a um programa em particular- incluindo qual o sistema que funciona melhor e quanto tempo demora para que ocorra um platô em um sistema especifico. Os registros de treinamento também são um instrumento motivacional porque os atletas podem ver seu próprio progresso ao longo de um período especifico de treinamento.

Pensamento:

Nada é mais difícil de realizar, mais perigoso de conduzir, ou mais incerto, quanto ao êxito, do que iniciar a introdução de uma nova ordem de coisas, pois a inovação tem como inimigos todos aqueles que prosperam sob as condições antigas e como amigos todos aqueles que podem se dar bem nas novas condições.

Niccolo  Machiavelli

JORDAN

LOGO METHOS MUSCULAÇÃO INTELIGENTE

MÉTODO DE TREINAMENTO PROGRAMADO

OBJETIVO: SISTEMATIZAR OS TREINOS MAIS UTILIZADOS PELOS PROFESSORES, CONSTRUINDO UM PLANO DE METAS PARA OS ALUNOS.

caracol

SISTEMAS COM PROGRAMAÇÃO AUTOMÁTICA:

START

Método adaptativo para todos os grupos musculares alternados por segmento ou divisão por grupos Agonista Antagonista.

Objetivo: Adaptação fisiológica.

Duração: 1 semana

Série: 2

Repetições: 10 a 15

Divisão: A e B ou todos os grupos em dias alternados.

Intervalos: de1 a 2 minutos.

METABOLIC

Método de múltiplas séries (Fleck- Kraemer).

Objetivo: Hipertrofia metabólica

Duração: 6 a 8 semanas

Séries: 3

Repetições: 10 a 12

Divisão: A e B

Intervalos: de 1 a 2 minutos.

TENSION

Método de múltiplas séries ( Fleck- Kraemer)

Objetivo: Hipertrofia tensional

Duração: 8 semanas

Séries: 3 a 4

Repetições: 8

Divisão: A-B-C

Intervalos: 1 minuto

POWER

O sistema de força refere-se especificamente a um sistema de series múltiplas com três series de cinco a seis repetições por exercício. Um estudo comparativo de 10 sistemas de treinamento de força resultou em algumas conclusões muito interessantes (Leighton et al., 1967)

A força estática ou isométrica foi determinada antes e depois do período de treinamento de 8 semanas em todos os grupos. O sistema de força mostrou-se o mais efetivo para causar aumentos na força muscular estática no curto período de treinamento.

Objetivo: Aumentar força dinâmica e volume muscular

Duração: 6 a 8 semanas

Séries: 3 a 4

Repetições: 4 a 6

Divisão: A-B-C

Intervalos: 1 a 2 minutos

ISO POWER

Sistema isométrico funcional

O sistema de isometria funcional tenta tirar vantagens da especificidade de ângulo articular dos ganhos de força muscular causados pelo treinamento isométrico. A isometria funcional implica executar uma ação concêntrica dinâmica.

O objetivo deste sistema é usar a especificidade do ângulo de articulação para causar aumentos em força muscular no ponto limitante dentro de toda a amplitude do movimento.

A isometria funcional usada como o treinamento  normal causou aumentos significativamente maiores na força de 1 RM do supino que o treinamento  isoladamente ( Jackson et al., 1985)

O atleta utiliza movimento dinâmico de 1 a 6 RM, durante a ultima repetição mantém contração isométrica em  torno de 6 segundos.

Objetivo: Hipertrofia muscular e aumento de força

Duração: 6 a 8 semanas

Séries: 3 a 4

Repetições: 4 a 6

Divisão: A-B-C

Intervalos: 2 minutos.

PIRÂMIDE

Programas Piramidais

Os programas piramidais ou triangulares são usados por muitos levantadores de potencia. Um programa triangular ou piramidal completo começa com séries de 12 a 6 repetições com uma carga leve. Então aumentada durante as demais séries de forma que cada vez menos repetições possam ser executadas.

Sistema Piramidal Crescente

Como o nome indica, um sistema piramidal crescente envolve a progressão de cargas leves para pesadas.

Exemplo: Supino: 1ª série de 10 repetições com 50 quilos

2ª série de 8 repetições com 60 quilos

3ª série de 6 repetições com 70 quilos.

Objetivo: Hipertrofia

Duração: 6 a 8 semanas

Séries: 3 a 4

Repetições: 10/8/6-10/8/8/6-12/8/6/6 e outras.

Divisão: A-B-C

Intervalos: 1 a 2 minutos

Sistema piramidal Decrescente

É um sistema piramidal decrescente, após um breve aquecimento, executa-se a serie mais pesada, diminuindo-se a carga para cada serie subseqüente.

STRONG-LIGHT

Métodos ondulatórios

Este método segue a forma de uma onda, em que o ventre superior reflete cargas altas e repetições baixas e no ventre inferior cargas moderadas, porem com altas repetições.

A explicação deste tipo de treino parece estar no conceito de potenciação pós-tetânica, segundo o qual, após uma contração muscular intensa, ocorrem favorecimento da ativação das fibras e maior capacidade de gerar força. Algumas explicações fisiológicas para o fenômeno são as alterações nas concentrações de neurotransmissores, fluxo dos íons de sódio e potássio, e acumulo de íons de cálcio no sarcoplasma.

Há outros fatores que influenciam o fenômeno como tipos de fibras (melhores respostas nas fibras tipo II) e tempo de contração (quanto menor o tempo, maior a potenciação). Portanto, para o melhor aproveitamento da potenciação pós-tetânica é necessária a realização de repetições baixas com cargas máximas.

Este método não é recomendado para iniciantes, pois alem do risco de lesões, foi verificado que o fenômeno da potenciação pós-tetânica não é bem aproveitado nesse grupo (Gentil, 2005)

Objetivo: Força hipertrofia e potencia

Duração: 6 a 8 semanas

Séries: 3 a 4

Repetições: 4 a 12

Divisão:A-B-C

Intervalos: 1 a 3 minutos

Exemplos: 12-6-12-6

EXPRESS

Programa de circuito

O programa de circuito consiste em uma serie de exercícios de treinamento de força executado um após o outro com um mínimo de descanso (15 a 30s) entre eles.

São executadas aproximadamente 10 a 15 repetições de cada exercício por circuito, com uma carga de 40% a 60% de 1 RM. Os exercícios podem ser escolhidos para treinar qualquer grupo muscular. Este tipo de programa é muito eficiente do ponto de vista do aproveitamento de tempo quando um grande número de pessoas esta treinando, pois quando o equipamento esta praticamente sempre em uso, pode substituir imediatamente por outro exercício similar. Também é eficiente para um individuo com pouco tempo disponível para o treinamento.

Um dos benefícios que um programa de treinamento de circuito de pesos propõe é uma melhora no condicionamento cardiovascular; pois aumentam o consumo máximo de oxigênio aproximadamente em 4% e 8% em homens e mulheres, respectivamente (Gerrman e Pollock, 1981).

Objetivo: Treino rápido para o aluno com o tempo de limitado (30 a 40 minutos)

Duração: Indeterminada

Séries: 1 a 2.

Repetições: 6 a 15

Divisão: A-B-C

Intervalo: “Ativo”

FAT-BURNER

Sistema de Ação Periférica do coração

O sistema de ação periférica do coração é uma variação do treinamento de circuito. Neste sistema, uma sessão de treinamento é dividida em varias seqüências (Gajda, 1965).

Uma seqüência é um grupo de quatro a seis exercícios diferentes, cada um para uma parte diferente do corpo. O numero de repetições por serie de cada exercício numa seqüência varia de acordo com os objetivos do programa, mas normalmente executa-se 8 a 12 repetições por série (Fleck- Kraemer, 1994)

Objetivo: Treino em forma de circuito com intuito de queimar gorduras, e´ similar ao Express, no entanto acrescenta-se estações aeróbicas . Exemplos: Bikes, Esteiras, Step, Elípticos.

Duração: Indeterminada

Séries: 1 a 2

Repetições: 6 a 15

Divisão: A-B-C

Intervalos: descanso ativo

PRO

Programas para alunos avançados.

Sistemas mais utilizados nas academias:

Sistema negativa

Durante a maioria dos exercícios de força, a porção negativa ou excêntrica da repetição é o abaixamento do peso.

Durante esta fase os músculos envolvidos estão ativamente alongados para que o peso possa ser abaixado de maneira Controlada. O levantamento do peso durante a repetição de um exercício, pelo contrario, é denominado porção positiva ou concêntrica.

É possível abaixar mais peso na porção negativa da repetição do que é levantado na porção positiva. O treinamento de força negativo envolve abaixar mais peso do que se pode ser levantado na fase concêntrica da repetição; pode ser feito com auxiliares ajudando o atleta a levantar o peso, que ele abaixa sem ajuda.

Os defensores do treinamento negativo acreditam que o uso de mais peso durante a porção negativa do exercício resulta em maiores aumentos da força muscular.

Sistema de Prioridade

O sistema de prioridade pode ser aplicado a praticamente todos os sistemas de treinamento de força.

Se os exercícios principais são executados mais tarde na sessão, a fadiga pode impedir que o atleta use as cargas máximas, o que pode limitar as adaptações ao treinamento.

O grupo muscular mais fraco em um fisiculturista em termos de definição ou hipertrofia pode ser o quadríceps, por exemplo. Usando o conceito de prioridade, os exercícios para  grupo do quadríceps seriam executados no inicio de uma sessão de treinamento.

Sistemas de Superséries

As superséries desenvolveram-se em dois sistemas distintos. Um programa usa varias series de  exercícios para um mesmo grupo muscular e o outro um exercício para agonistas e antagonistas .

(DROP) Sistema de pesos múltiplos

O sistema de pesos múltiplos com pesos livres requer um ou dois auxiliares durante a sessão de treinamento. Se forem utilizados equipamentos de peso, os auxiliares podem não ser necessários. O atleta executa quatro ou cinco repetições com um peso de 4 ou 5 RM. A seguir, são removidos os  pesos , e o atleta executa mais quatro ou cinco repetições. Este procedimento é continuado durante varias series (Poole, 1964). O numero possível de series depende do peso utilizado inicialmente e dos objetivos do programa. Alguns fisiculturistas acreditam que este sistema resulta em vascularização aumentada e que o grande volume de treinamento que pode ser realizado em um curto período de tempo contribui para o desenvolvimento da hipertrofia muscular. A execução de varias séries de um exercício em rápida sucessão faz com que este sistema seja bom para aumentar a resistência muscular localizada.

Sistema de “Roubada”

O sistema de “ roubada” é bastante popular entre os fisiculturistas. Como o nome indica, ele envolve “roubar” ou romper a forma estrita de um exercício (Weider, 1954). Por exemplo, em lugar de manter a parte superior do corpo ereta durante a execução de roscas diretas, o atleta usa um ligeiro movimento do corpo para iniciar o movimento da barra. O movimento do corpo não é exagerado, mas suficiente para permitir que o atleta levante  mais pesos do que fazendo o exercício de forma correta.

O objetivo da “roubada” é permitir o uso de pesos maiores, que forçarão o(s) músculo(s) a desenvolver uma força próxima da máxima em uma amplitude maior de movimento e assim estimular os ganhos de força muscular.

Sistema de Exaustão

Séries de exaustão podem, ser incorporadas a praticamente qualquer sistema de treinamento. Os fisiculturistas usam series ate a exaustão em seus programas de treinamento. Uma serie de exaustão significa executar tantas repetições quanto possível com a técnica adequada ate que ocorra uma falha concêntrica momentânea (ou seja, o peso não possa mais ser levantado). Defensores deste sistema acreditam que com series ate a exaustão mais unidades motoras serão recrutadas e assim receberão um maior estimulo de treinamento do que quando as series não são executadas ate a exaustão. Relatou-se que uma série ate a exaustão de 10 repetições causa ganhos importantes na habilidade do agachamento, mas que três de 10 repetições, duas das quais ate a exaustão, provocam ganhos significativamente maiores naquela habilidade (Stowers et al., 1983).

Sistema de repetição forçada

As repetições forçadas são uma extensão do sistema de séries ate a exaustão e do sistema de “roubada” usado por alguns levantadores de potencia. Depois que uma série ate a exaustão foi executada, os assistentes de treinamento ajudam o atleta a levantando a carga apenas o suficiente para que ele complete mais três ou quatro repetições. As repetições forçadas podem ser feitas com muitos exercícios após a execução de uma serie ate a exaustão. Este sistema de força o músculo a continuar a produzir força quando está parcialmente fatigado e, portanto, pode ser valido quando se procura aumentar a resistência muscular localizada.

Método Repetições parciais (oclusão vascular)

O método da oclusão vascular consiste em realizar contrações curtas intensas (estáticas ou dinâmicas) e em seguida prosseguir com o movimento completo.

Normalmente, as unidades motoras são recrutadas seguindo o principio do tamanho, partindo das menores (fibras lentas), para as maiores (fibras rápidas), porem quando o músculo é contraído sob condições isquêmicas e/ ou estado de acidose, este principio não se aplica e as unidades motoras maiores são recrutadas preferencialmente. Deste modo, supõe-se que, ao realizar as repetições curtas, há diminuição do fluxo sanguíneo, causando diminuição da entrega de oxigênio e, consequentemente, ativação das unidades motoras grandes (brancas), logo no inicio do movimento.

Gentil(2005), citando os estudos de Takarada et al. (2000), relata que os resultados destes estudos trouxeram a sugestão de que as contrações realizadas sob condições de elevado acumulo de metabolitos sejam particularmente eficientes em produzir aumentos na massa muscular. Sugere-se assim, que a realização de repetições parciais poderia mimetizar esta condição. Facilitando a obtenção de hipertrofia.

Uma das grandes vantagens deste método é a utilização de cargas baixas, o que mantém elevado estresse muscular, enquanto recupera as estruturas articulares.

FREE

O aluno experimentou todos os programas, hoje ele se sente apto a desenvolver o seu próprio programa, tendo como principio individualidade biológica.

SURPRISE

Depois de ter experimentado todos os programas, o aluno volta ao professor para contemplar novas experiências de treino (a surpresa desperta interesse em prosseguir…).

Bibliografia

Livro: “Fundamentos do treinamento de força” Steven J. Fleck e Willian J. Kraemer (1994)    2ªedição Cap.6 Pág.113 a 122.

Livro: “Teoria e pratica da musculação” Rodrigues, Carlos Eduardo Cossenza e Carnaval (1985) 21ª Edição.

Apostila: Sistemas Weider.

Livro: “Halterofilismo Método Hercules” Pace Renato (1986) 1ª Edição.

Crédito: Prof. Esp. Alexandre Jordão Imail: jordaofit@hotmail.com

RAPPORT

04/07/2009 - Leave a Response

AFINIDADE

“FALAR A MESMA LINGUA”

A psicolinguistica estuda profundamente esse assunto e deixa claro que a melhor maneira de se ter afinidade com alguem é descobrir o seu canal de comunicação Cury(1998).
Canal de comunicação é o veiculo perceptivo no qual a pessoa interage no mundo Albuquerque (2007 p.55).
AUDITIVO:Pessoa que se comunica com palavras que tenha ligação com audição, usa expressões: “Escuta aqui” ” Ouça o que eu estou falando” etc…
O auditivo gosta de pessoas que falem de forma direta e concisa, devido a audição ser bem desenvolvida não gostam de assuntos repetitivos.

VISUAL: Usa palavras que tenham ligação com a visão, expressões: “Veja bem” “Olhe aqui” “Preste atenção”. O visual valoriza o “Olho no Olho” se voçê não olhar nos olhos quando conversam, há uma grande possibilidade do visual perder a confiança no interlecutor.

CINESTÉSICO: É o individuo que tem como canal de comunicação o contato corporal, o toque, a experimentação…
O cinestésico valoriza o aperto de mão forte!
Quando visita uma academia não basta ver os aparelhos e escutar os argumentos da equipe de vendas, ele precisa tocar nos aparelhos e sentir o ambiente para se convencer da compra.

AFINIDADE = FIDELIDADE

A forma de identificar esse tipo de pessoa viabiliza a comunicação e cria afinidade.

Porque se o cliente gostar de voçê…
Gostará mais facilmente do seu produto…

jordaofit@hotmail.com

A Filosofia da Educação e as correntes que apóiam o novo método de aprendizado

16/06/2009 - Leave a Response

107_2914-musculacao

A teorização do fazer educativo compreende de forma critica e reflexiva a racionalidade que orienta as ações pedagógicas PRESTES (1996, p.15).

A educação física tem como corrente pedagógica o ensino tradicional, onde o educar é transmitir as verdades estabelecidas, como imutáveis. Aprender é assimilar passivamente estas “verdades” ensinadas, pois o conhecimento está pronto, não precisa ser reconfigurado FERREIRA (2001, p.153).

A modernidade defende a idéia de que o homem cria seu próprio universo e conhecimento. O homem é um ser social dotado de aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores.

O conhecimento surge do convívio com os objetos, instrumentos e pessoas.

O ensino é um processo interativo. E a educação física no seguimento de fitness, não foge deste contexto.

As pessoas que freqüentam academias estão inseridas num centro de convivência diferenciado. Dentro do ponto de vista pedagógico, onde houver convivência, interação, estará sendo produzido saberes. Aprender é um processo que acontece sobre a forma de relações em espaços, nos quais o sujeito estabelece conexões, entre sua subjetividade e o ambiente, surgindo assim o conhecer.

A não diretiva educacional defende a vontade e o objetivo do aluno. Neste caso não há primazia do professor em relação ao aluno, ambos estão no mesmo nível.

Podemos afirmar que a pedagogia da nova escola contrapõe-se a pedagogia tradicional onde, “o professor sabe e o aluno não sabe” HERVAT.

Dentro desta perspectiva, a pedagogia progressista visa à emancipação do sujeito a partir do aprendizado.

Sabe-se que o espaço pedagógico eminentemente diretivo impede a circulação da liderança e a constituição da autonomia.

“Só o professor tem o direito de falar, não permitindo a livre manifestação de idéias e interesses individuais dos alunos”.

A não diretiva educacional, precisa estar embasada em alguns suportes como: respeito, espaço e sistematização.

Seguindo a corrente ideológica das ciências sociais, a fenomenologia tem maior relevância na área de saúde, pois defende a idéia de que a realidade social é construída no significado da interação social, onde a linguagem e a pratica são coisas inseparáveis.

Nesta mesma perspectiva, a dialética marxista interpreta a realidade como uma totalidade, onde tanto, os fatores visíveis como as representações sociais, integram e configuram um modo de vista condicionado pela produção especifica.

Segundo, LEVY STRAUSS (1975 p.215) “Numa ciência onde o observador é da mesma natureza que objeto, o observador é, ele mesmo uma parte de sua observação”.

Diante deste contexto a metodologia ocupa lugar central no interior das teorias sociais.

O método é o próprio processo de desenvolvimento das coisas e a própria alma do conteúdo, porque ele faz a relação entre o pensamento e a existência e vice versa LÊNIN (1955 p.148).

As teorias sociais estão à frente da realidade, refletem momentos do desenvolvimento e dinâmica social buscando os interesses de classes e grupos determinados.

A pesquisa de ação é um tipo de investigação com base empírica, que é concebida e realizada em estreita associação, a solução de um problema coletivo THIOLLENT (1986).

De acordo com DURKHEIN (1978 p.70) o cientista deve descrever as características dos fatos sociais demonstrando como eles vêm a existir, relacionando e tentando separar as representações dos fatos, pelas idéias que fazemos deles.

Sabe-se que na área de saúde a corrente de pensamento que mais expressa essa realidade é o positivismo sociológico e o funcionalismo.

A implicação metodológica de ambos se apóia na idéia que as totalidades funcionais, ainda que na investigação não seja de orientação empirista, sejam repetidas dentro de condições empíricas de produções dos fenômenos NUNES Everaldo (1985 p.29,83- 87).

Nesse sentido a chamada sociologia compreensiva, privilegia a compreensão como a propriedade especifica dos fenômenos sociais, mostrando que o significado e a intencionalidade separam dos fenômenos naturais.

A sociologia requer abordagem diferente das ciências naturais, e isso se consegue através da pesquisa empírica no intuito de fornecer material que dêem conta das formulações teóricas PARK (1921).

Ainda, GARFINKEIL (1967) defende essa teoria como uma forma de compreender a pratica artesanal da vida cotidiana, interpretada pelos atores sociais.

É importante lembrar que SCHUTZ (1964), é o maior representante da fenomenologia social, ele traz para o campo, a problematização da vida cotidiana, onde o homem tem suas angustias e preocupações na intersubjetividade com seus semelhantes.

Do ponto de vista de SCHUTZ, o conhecimento divide-se em três categorias:

a-    O do vivido e experimentado no cotidiano.

b-    O da epistemologia que investiga esse mundo vivido.

c-    O do método sociológico para investigação.

“É preciso que em cada caso particular a observação empírica coloque necessariamente sem qualquer especulação ou mistificação a conexão entre estrutura social política e produção” MARX (1984 p.35).

“Seria ridículo negar o papel da imaginação, mesmo na ciência mais rigorosa” LÊNIN (1955 p.218).

É na práxis, da perspectiva dialética que se consegue a emancipação subjetiva do homem e a destruição da opressão.

Ao tecer comentários sobre o assunto a pedagogia da nova escola popular de Paulo Freire, dá grande importância, aos meios que são dispostos em função da relação professor aluno.

Nesta concepção humanista do existencialismo cristão, os professores e alunos decidem se utilizam ou não determinados meios, bem como, quando e como farão SAVIANI (2006 p.12 e 13).

CONCLUSÃO

O método estimulará a atividade e iniciativa dos alunos sem, abrir mão do dialogo com o professor, levando em conta os interesses dos alunos, o ritmo de aprendizagem, e o desenvolvimento psicológico sem perder de vista a sistematização lógica do conhecimento, sua ordenação e transmissão dos conteúdos.

REFERÊNCIAS:

Dermeval Saviani “escola e democracia” 38ª

CAMPINAS, SP: autores associados, 2006.

Maria Cecília de Souza Minayo do “O Desafio DO Conhecimento” 5ª São Paulo, CAPITAL: ABRASCO, 1998.

SMART, B Sociologia, Fenomenologia e Analise Marxista. Rio de janeiro, Ed. Zahar 1978.

SCHUTZ, A“Equality and the social Meaning Structure”. Collected Papers II. Hague Martinus Nijhoff. 1964.

AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM APLICADOS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO FISICA NA SALA DE MUSCULAÇÃO

22/05/2009 - Leave a Response

Prof. Alexandre de Medeiros Jordão

INTRODUÇÃO:

Definição: O intenso ritmo do Mundo Globalizado e a complexidade crescente de tarefas que envolvem informação e tecnologia fazem com que o processo educativo em qualquer nível seja Acadêmico ou Informal, não possa ser considerado uma atividade trivial.

O desenvolvimento (AVAs) tem sido uma opção tecnológica cada vez mais utilizada para atender esta demanda.

A concepção e aplicabilidade destes ambientes tratam-se de pessoas com necessidades especificas. Não somos todos iguais, assim como as áreas de conhecimento também não são. Desta forma, temos muito a pesquisar para que o processo ensino-aprendizagem seja mediado por plataformas AVAs, adequadas a seu “Público Alvo”.

Em relação ao processo de interpretação lingüística, os recursos visuais mais adequados aos jovens podem apresentar vantagens sobre a expressão textual, como:

De acordo com Plaza (1993) com a interatividade, as funções emotivas, conativa, referencial, metalingüística e outras a linguagem é trabalhada mais como forma de energia e menos como um sistema estático.

A propósito, a compreensão dos sistemas d sinais e símbolos está sendo foco das investigações Frutiger (2000), Aicher (1995).

Uma das linguagens visuais mais adequadas são os ”Símbolos Pictográficos” para expressar uma ampla variedade d significados Pereira (2007).

Nessa mesma perspectiva Huang et. al. (2002), os ícones podem ser facilmente reconhecidos e lembrados, os usuários preferem ícones ao invés de textos para executar tarefas.

Bardnauvskas e Mantoan (2001) a interface dos AVAs, é como a superfície de contato entre o lado humano e o lado do sistema computacional.

EXEMPLO:

Emoticons ou Avatares são objetos ou personagens com rosto, corpo ou expressões que misturam o virtual com eventos físicos.

JUSTIFICATIVA:

A musculação é uma disciplina da Faculdade de Educação Física e hoje significa para alguns proprietários de Academia, um dos pilares de sustentação do negocio.

Conjectura-se que para muitos usuários de academia, o ambiente dos aparelhos e a forma do professor ensinar faz com que o exercício fique monótono e repetitivo, onde o aluno é tratado como Paulo Freire dizia: “Educação bancaria” Esse tipo de ensino caracteriza pela presença de um professor depositante e um aluno depositário, onde o professor manda e o aluno executa.

Sabe-se que os jovens preferem ser independentes, tanto que nas escolas os alunos não querem aprender, pois o ambiente de ensino tradicional é chato e não tem nenhum atrativo. Pensando nisso alguns educadores vem

inserindo no contexto de sala de aula, ambientes virtuais de aprendizagem similares aos ambientes vividos pelos alunos no mundo virtual.

Os alunos desejam interagir em tudo, inclusive na sala de musculação, afinal de contas tem muito conteúdo de treinos na internet.

Pode-se entender, então, que a atuação do professor de Educação Física na musculação, diante das novas exigências e desafios para manter seus alunos por vários meses ou anos na sala de musculação, depende de recursos como novas tecnologias. Poderá ser de forma integrada com as atividades pedagógicas, criando situações de aprendizagem e fazendo com que o aluno construa um novo conhecimento, pois através de estímulos visuais cremos que aja um despertai ao “Desejo de prosseguir”, não só pelos benefícios estéticos, mas também pelos desafios apresentados por uma metodologia bem elaborada.

OBJETIVO:

Objetivo Prático:

Desenvolver práticas de treinamento onde o aluno através de recursos de linguagem visuais como símbolos pictográficos, sistemas de sinais, esquemas de trabalho e métodos interajam com mais facilidade no ambiente de aprendizagem da sala de musculação.

Objetivo Social:

Desenvolver um método inovador na sala de musculação com intenção de tornar mais agradável a pratica e o trânsito dos alunos nesse meio, que o levará a adquirir hábitos saudáveis e prazer em fazer exercícios, aumentando a sua expectativa de vida.

Objetivo Econômico:

Proprietário da Academia: conta com uma ferramenta fundamental para diminuir o “turn over” na musculação e baixar custos atendendo mais alunos com menos professores.

CONCLUSÃO:

UM MÉTODO DIDÁTICO SISTEMATIZA A MUSCULAÇÃO, E COM RECURSO TECNOLÓGICO O “AVAs”, VEM COM A PROPOSTA DE INOVAR SEM INVENTAR.

COLOCA UMA ROUPAGEM NOVA NA MUSCULAÇÃO, DESPERTANDO O DESEJO DE CONSUMO DA NOVA GERAÇÃO DE ALUNOS NA ACADEMIA.

PENSAMENTO:

Nada é mais difícil de realizar, mais perigoso de conduzir, ou mais incerto, quanto ao êxito, do que iniciar a introdução de uma nova ordem de coisas, pois a inovação tem como inimigos todos aqueles que prosperam sob as condições antigas e como amigos todos aqueles que podem se dar bem nas novas condições.

NICCOLO MACHIAVÉLLI.

REFERÊNCIAS:

Livros:

PEREIRA, A. C. Ambientes Virtuais de Aprendizagem em Diferentes Contextos. 1ª Edição. Rio de Janeiro: Ciência Moderna. 2007.

CARNEVALE, Ubirajara, Tecnologia Educacional e Aprendizagem. 1ª Edição. São Paulo: Livroponto. 2007.

DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR VOLTADA PARA PROFESSORES DE MUSCULAÇÃO

22/05/2009 - Leave a Response

Prof. Alexandre de Medeiros Jordão

INTRODUÇÃO

Definição: O termo método originou-se da junção das palavras gregas meta (além de, após algo) e ódos (caminho) sendo compreendido e empregado como “o caminho ou maneira para se chegar a determinado fim ou objetivo” (RICHARDSON, 1985, p.22). Para Lakatos e Marconi (2001) método é o conjunto de atividades sistemáticas e racionais que permite alcançar um objetivo, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e acertos e auxiliando nas decisões do pesquisador. O método, para Cervo e Bervian (2002), é um meio para selecionar os processos mais adequados para chegar a um melhor resultado. Acrescenta-se a essa afirmação de Thomaz e Nelson (2002) de que não existe um Método correto para uma determinada pesquisa, o melhor método é o que possibilita ao pesquisador atingir os objetivos do estudo e segundo AURELIO (2001), Método é um procedimento organizado que conduz a certo resultado (coerência em ação).

EXEMPLO

Imagine realizar uma caminhada para algum lugar que possui uma cachoeira. O objetivo é chegar ao único lugar que tem água. Existem duas opções: um caminho mais curto, mas com muitos obstáculos a serem superados, e um caminho mais longo, porém com acesso facilitado. Que caminho seguir para chegar à cachoeira? Por qual é possível ter maior satisfação?

Da mesma forma, um método aponta com maior exatidão o caminho mais apropriado para ser percorrido e alcançar o objetivo do estudo: “RESOLVER O PROBLEMA”.

JUSTIFICATIVA

Observando a conduta dos professores de musculação, nota-se que estes profissionais desenvolvem os sistemas de treino de forma empírica, desorganizada e aleatória, tomando como base fórmulas pré-estabelecidas por revistas não técnicas e treinos desenvolvidos por “body building”, muitas vezes desprovidos de embasamento cientifico. O problema torna-se maior quando estes treinos são aplicados de maneira inadequada a alunos comuns nas academias. Podendo levar alunos inexperientes a possíveis tendinites, lesões musculares, “over training” e principalmente a temida “stagnation”, fator que conduz a maioria das desistências de alunos e possivelmente o uso arbitrário de anabolizantes.O que justifica a pesquisa é a inexistência de estudos sobre método de ensino para alunos nas Academias.

OBJETIVO

Objetivo Prático:

Desenvolver práticas de treinamento e inserir conceitos básicos de métodos didáticos nas técnicas de ensino na sala de musculação.

Objetivo Social:

Desenvolver um método inovador e revolucionário, que retira o Poder e a Autoridade do professor (Todo Poderoso), (Detentor do Saber) transformando-o num agente facilitador, tendo como pilar os princípios básicos do construtivismo (Piaget).

Objetivo Econômico:

Proprietário da Academia: conta com uma ferramenta fundamental para diminuir o “turn over” na musculação e baixar custos atendendo mais alunos com menos professores.

CONCLUSÃO

UM MÉTODO DIDÁTICO SISTEMATIZA A MUSCULAÇÃO, MELHORA A LINGUAGEM DOS PROFESSORES, PERMITE QUE OS ALUNOS VIVENCIEM DIVERSOS TREINOS, DESCOBRINDO POR SI MESMO QUAL SISTEMA FOI CONCLUSIVO PARA A MELHORA DO SEU RENDIMENTO E MOTIVA O ALUNO DESPERTANDO O DESEJO DE PROSSEGUIR.

PENSAMENTO

Nada é mais difícil de que realizar, mais perigoso de conduzir, ou mais incerto, quanto ao êxito, do que iniciar a introdução de uma nova ordem de coisas, pois a inovação tem como inimigos todos aqueles que prosperam sob as condições antigas e como amigos todos aqueles que podem se dar bem nas novas condições.

NICCOLO MACHIAVÉLLI

REFERÊNCIAS

Web Sites:

www.serprofessoruniversitario.pro.br

Livros:

MATTOS, G.MAURO. Metodologia da pesquisa em Ed. Física. 3ª ed. São Paulo: Phorte, 2008 pág. 26 e 27.

CURY, AUGUSTO e ALBUQUERQUE, JAMIL. A arte de lidar com pessoas. 1ª ed. São Paulo: Planeta, 2007.

FLECK J. STEVEN e KRAEMER, J.WILLIAN. Fundamentos de força muscular. 2ªed. São Paulo: Phorte, 1994 pág. 113 a 122.

COSSENZA, C.EDUARDO e CARNAVAL, E.PAULO. Musculação teoria pratica. 21ª ed. Rio de Janeiro: Sprint,1985.

Revistas:

Nova Escola, 1ª ed. São Paulo: Abril 2006 pág. 23 e 24. Veja 25/07/2007 pág. 11 a 15.